Neste sábado, dia 10 de outubro, durante a manhã, reuniu o Conselho Pastoral da Diocese de Vila Real sob a presidência de D. António Augusto Azevedo. A reunião decorreu numa plataforma digital devido ao contexto global de pandemia que se faz sentir também localmente com alguma intensidade no distrito.
O principal assunto para a reflexão do dia centrou-se no tema da renovação pastoral a que desafia a recente Instrução da Congregação do Clero datada de 29 de junho último: “A conversão pastoral da comunidade paroquial ao serviço da missão evangelizadora da Igreja”.
Na realidade tão heterogénea da diocese de Vila Real, identificam-se paróquias também tão diferenciadas entre si: umas rurais, muito desertificadas, com uma população envelhecida e outras mais citadinas onde se faz sentir o peso do desenraizamento ou da crescente mobilidade que trazem consigo falta de sentido de pertença à comunidade.
Os desafios são grandes e diversificados em ordem à desejada conversão pastoral e os conselheiros, representando os arciprestados, os secretariados e os movimentos presentes na diocese, deixaram alguns: co-responsabilidade laical com envolvimento e participação mais ativa de todos, formação adequada, organização, responsabilização e maior compromisso pessoal, pastoral de conjunto a nível inter-paroquial e preocupação pela sustentabilidade das paróquias e dos respetivos párocos.
A desejada revitalização da pastoral das comunidades paroquiais só poderá acontecer com o contributo de todos, nomeadamente de cada leigo, renovando o sentido de pertença à comunidade na qual vive e celebra os sacramentos.
Outro tema refletido, ainda que mais brevemente, foi a necessidade ou utilidade do diaconado permanente na diocese e os critérios para estruturar a apresentação e formação dos candidatos. Este é um ministério ordenado cuja pertinência na vida diocesana carece de maior reflexão futura.
Apesar dos tempos pouco propícios a grandes mudanças que estamos a viver, o senhor Bispo quis deixar uma nota de esperança pois estes meses difíceis que certamente vão continuar podem ser muito fecundos no futuro que agora vamos construindo juntos.
Um comentário
Pingback: Revitalizar as Paróquias – A Palavra