Celebração de Nomeação dos Ministros Extraordinários da Comunhão

Teve lugar no dia 26 de fevereiro, na Sé de Vila Real, a celebração da nomeação dos novos Ministros Extraordinário da Comunhão (MEC), de quatro arciprestados da Diocese de Vila Real.

Presidida pelo bispo diocesano, D. António Augusto Azevedo, a cerimónia revestiu-se de grande simplicidade e interioridade. Embelezada pelo canto litúrgico, com as vozes do Coro da Sé, a eucaristia contou com a presença de alguns párocos, acólitos e vários fiéis e marcou de um modo particular os que foram designados para a missão de levar o Corpo de Cristo aos irmãos.

Após a proclamação do Evangelho, os candidatos foram chamados e apresentados ao bispo diocesano e à diocese. Na palavra que se seguiu, durante a homília, D. António Augusto Azevedo sublinhou “a importância, não só deste ministério, mas, sobretudo, a importância e a necessidade de toda a Igreja, da nossa diocese em particular, aprofundar, desenvolver e alargar o sentido de ministerialidade, sobretudo dos leigos.”

E, a propósito do ministério assumido, D. António Augusto lançou três convites: o primeiro a cada MEC se “preocupar, antes de mais, pela dignificação do Sacramento da Eucaristia”, “o tesouro maior que Jesus nos deixou, o do Seu Corpo e do Seu Sangue”. Em segundo lugar, o bispo diocesano apresentou a necessidade de cada MEC “aprofundar a dimensão de adoração ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia, para além da Eucaristia”, referindo que “esse encontro com Jesus é importante”. Por fim, o de levar a Eucaristia aos doentes.

De seguida, os candidatos foram interrogados sobre as suas disposições e os presentes na celebração foram convidados a rezar pelos candidatos que, de joelhos, acompanharam a oração que por eles foi feita.

Este passo da caminhada diocesana, concretizada com a colaboração de vários sacerdotes e coordenada pelo Secretariado Diocesano de Liturgia, está em sintonia com a palavra do Papa Francisco no nº 89 da Exortação Apostólica “Querida Amazónia”, de 02-02-2020, onde escreve: “Os leigos poderão anunciar a Palavra, ensinar, organizar as suas comunidades, celebrar alguns Sacramentos, buscar várias expressões para a piedade popular e desenvolver os múltiplos dons que o Espírito derrama neles.”  

Os cerca de 140 Ministros Extraordinários da Comunhão, pertencentes aos Arciprestados do Centro I, Centro II, Douro II e Alto Tâmega, antes da nomeação, encontraram-se no Auditório do Seminário de Vila Real, onde puderam escutar as belíssimas partilhas da Profª Doutora Maria da Conceição Azevedo e da Irmã Joaquina Ribeiro.

A Profª Doutora Maria da Conceição Azevedo, professora catedrática da UTAD, falou sobre “Vulnerabilidade e Compaixão”, incentivou os novos Ministros Extraordinários da Comunhão à escuta atenta da pessoa vulnerável, olhos nos olhos, sem julgamentos, sem conselhos, na sua individualidade. Apelou ainda ao acolhimento do outro na hospitalidade que se compadece e compreende a fragilidade do outro, e se dispõe a ser presença amorosa e terna na gratuidade total.

Seguiu-se o testemunho riquíssimo da Irmã Joaquina Ribeiro, da Congregação da Divina Providência e Sagrada Família, que partilhou com os presentes a sua experiência alegre e gratificante de levar Jesus aos doentes, idosos e sós. “São tantas e tantas e tantas as experiências, mas o que posso dizer é que quem sai mais enriquecida desta missão sou eu”, disse a religiosa.

No final, o padre Hélder Libório, Diretor do Secretariado Diocesano de Liturgia, explicou aos presentes o Rito de Nomeação dos MEC que iria decorrer no momento seguinte, já na Sé.

De acordo com o Ritual do Ministro Extraordinário da Comunhão, “o fiel chamado a ser ministro extraordinário da comunhão há de ser convenientemente preparado e recomendar-se por uma vida de fé e costumes cristãos. Há de procurar tornar-se digno desta grande função e cultivar a piedade para com a Santíssima Eucaristia”.

No que concerne à função dos MEC, o mesmo Ritual, indica que “o ministro extraordinário da comunhão terá sempre presente que o seu ministério é um serviço, antes de ser uma honra; ou antes, que a honra está precisamente nesse serviço. Deve, por isso, integrar-se no ritmo da vida pastoral da comunidade em que vai servir”.

Secretariado Diocesano de Liturgia

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