Associação Antigos Alunos do Seminário de Vila Real

Posse dos órgãos sociais

Os órgãos sociais da Associação Antigos Alunos do Seminário de Vila Real, eleitos no dia 13 de novembro, tomaram posse, no passado dia 7, pelas 19 horas, no Seminário de Vila Real. Presentes no ato o bispo da diocese, D. António Augusto Azevedo, o vice-reitor do Seminário, padre João Curralejo, os ex-presidentes da Direção e familiares.

Domingos Costa, o presidente eleito da Direção, após os agradecimentos pela presença de todos, sublinhou a importância do Seminário ao dar a cada um determinados valores, métodos, disciplina, assim como o aprender a gerir o tempo. Aqui, continuou, se formou um grande número de sacerdotes, cinco deles chegaram ao episcopado – D. Aquino (ordenado bispo no Brasil), D. Gilberto Canavarro, D. Amândio Tomás, D. António Marto (hoje cardeal) e D. Manuel Linda. Mas houve um sem número de ex-seminaristas que estiveram em projetos importantes da sociedade portuguesa. “Foi esta Casa que nos ensinou a ser homens”. Sublinhou a importância dos convívios anuais iniciados nas décadas de setenta e oitenta, que estiveram na base da criação da Associação (13.10.1986) e que, sob a influência de D. Joaquim, passaram a realizar-se no Seminário, em maio.

Sem mencionar um programa de ação, disse que a nova Direção continuará a desenvolver as atividades que são características da Associação, nas quais se inclui a sua participação no âmbito da UASP (União das Associações dos Seminários Portugueses). Mostrou ainda a disponibilidade da Associação para colaborar com a Diocese em atos que esta considerasse oportuno. Terminou dizendo que “o Seminário é o edifício, é o espaço, mas o Seminário somos nós.”

José Manuel Moura, que já presidiu a este organismo, dirigiu algumas palavras aos presentes, dizendo que “estes atos de tomada de posse não são mais que a manifestação de um sentimento coletivo expresso na frase por muitos referida “devo tudo aquilo que sou ao Seminário”, pois este mostra-se como um organismo “identitário do todos os ex-seminaristas”. António Dinis do Vale, que deixou a presidência da Direção, agradeceu a colaboração de todos, em especial a de D. António Azevedo. José Augusto Branco, que, desta vez, assume a presidência da Assembleia Geral, referiu que “o encontro anual é a celebração da amizade, assim com a partilha das nossas vidas”.

D. António Azevedo concluiu esta tomada de posse. Na oportunidade disse que comungava no reconhecimento àqueles que cessavam funções e felicitava os empossados, desejando um bom mandato e que este fosse de crescimento em número de pessoas dentro de uma lógica inter-geracional. Considerou, depois, dois aspetos: um mais emocional e outro mais concetual. Sobre o primeiro disse: “todos nós sentimos aquele seminário onde estudamos, onde crescemos, como a nossa casa ou a segunda casa” da qual fica “uma marca afetiva.” Relativamente ao segundo, referiu-se à evolução da Igreja ao longo das décadas, mencionando a própria definição e identidade de Seminário, como “espaço, casa ou templo.” A Comissão Episcopal, a que preside e que está a trabalhar neste sentido, equaciona as dimensões espacial ou temporal. A tendência é para valorizar mais o temporal que corresponde a um período da vida, porque o tempo é superior ao espaço, mas este sempre deu bons frutos.

Lembramos os órgãos sociais eleitos foram os seguintes: Assembleia Geral – presidente, José Augusto Francisco Branco; secretários, Valentim Fernandes Santos e Luís Pedro Ribeiro Gomes; Direção – Domingos Fernando Vilela Costa; secretário Joaquim Ribeiro Aires; tesoureiro, Fernando José Casinhas Capela; vogais, José Manuel Silva Moura e António Maria Dias Cascais; Conselho Fiscal – presidente, António Mota Dinis do Vale; secretário, António Barreira; relator Cláudio Jorge Pereira Amaral da Silva.

Ribeiro Aires

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