Acolhimento da Luz da Paz de Belém

Desde 1989, a televisão pública austríaca em conjunto com os Escuteiros e Guias austríacos elegem uma criança que transportará a Luz desde Belém até ao seu país. Esta criança, escolhida pela inocência e pureza que transmite, desloca-se até à gruta de Belém e recolhe a chama que será transportada até Viena, na Áustria, onde se realiza uma cerimónia de intenso simbolismo na qual a chama é partilhada com delegações de Escuteiros e Guias de vários países.

Foi a esta grandiosa cerimónia que uma delegação portuguesa do Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português, se associou, transportando a luz até ao nosso país no dia 14 de Dezembro na Diocese de Aveiro. De candeia em candeia esta chama que foi acesa em Belém, e que já percorreu um total de 5600km sem nunca se apagar, chega finalmente à Diocese de Vila Real.

Numa cerimónia que decorreu no dia 19 de dezembro, na Sé de Vila Real, presidida por Sua Excelência Reverendíssima, o Senhor Bispo D. António Augusto Azevedo, coadjuvado pelo Assistente Regional Pe. Ricardo Pinto e pelos padres João Curralejo, João Costa, Gonçalo Capela, Flávio Nunes e Carlos Rúbens. A celebração contou ainda com a presença de todos os vinte agrupamentos da região, fraternidade Nuno Álvares, Grupos de Jovens e com o Exmo. Senhor Presidente do Município de Vila Real, Dr. Alexandre Favaios.

Nesta cerimónia carregada de simbolismo estiveram presentes dezenas de pessoas anónimas que encheram a Sé de Vila Real dando ainda mais sentido à partilha e mensagem que se pretende transmitir com a Luz da Paz de Belém.

Uma luz que é ao mesmo tempo tão frágil e tão poderosa. Frágil porque é apenas uma pequena chama numa vela. Poderosa pelo que representa e transmite ao coração de cada um de nós. Esta é uma Luz que viaja de mão em mão sem se apagar. Que se reforça em cada partilha.

Que vive a Paz, comunga a Paz, soleniza a Paz, partilha a Paz e transmite a Paz em a cada um de nós, porque vem de Jesus Cristo, o Príncipe da Paz.

O bispo de Vila Real, D. António Augusto Azevedo, apelou que todos a recebêssemos nos nossos corações, como sinal de união, paz e esperança. Esta chama, que percorreu tantos caminhos e atravessou tantas mãos, é muito mais do que uma luz. Ela é o reflexo do compromisso de cada um de nós, em ser portador da paz no mundo, em transformar a nossa vida e a vida de quem nos rodeia.

Que esta Luz da Paz de Belém nos inspire a sermos mensageiros de bondade, amor e fraternidade, levando o seu brilho não só às nossas casas, mas também aos nossos corações e às nossas ações.

 

 

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