Nota sobre o Ano Missionário e a Pastoral Juvenil, Familiar e Mariana

Caros Jovens e Pais e Mães de Família! A alegria e a paz de Cristo estejam convosco!

O Ano Missionário inicia, em Outubro, a pedido dos Bispos de Portugal: Todos, Tudo, Sempre em Missão. O Papa Francisco, no centenário da Encíclica “Maximum illud” de Bento XV, quer que vivamos como “Baptizados e Enviados, na Igreja de Cristo, em Missão, no mundo”. Tudo vem do mandato de Jesus Ressuscitado, que disse: ide, ensinai, baptizai, sede minhas testemunhas. Baptizados em Cristo, somos missionários, herdeiros, filhos de Deus, obreiros do Reino. Durante anos, falamos de família, jovens, discernimento, vocação e de discípulos de Jesus, em ordem ao anúncio do Senhor. A Igreja tem como fim a fé e a salvação que nos vem, por Jesus, Redentor do homem.  

1.-No Ano 2018-2019, a aposta é Jovens Discípulos, Arautos e Obreiros da Esperança. Há pouca gente nova. Muitos fogem de Deus e da Igreja. Há que apostar em Cristo, na Eucaristia, na Palavra e Oração, seguindo os mártires e confessores; formando agentes pastorais, anunciando o amor e fidelidade, sem contra-testemunho ou divórcio entre a fé e a vida. O cristão é fermento e obreiro do futuro. Não basta trabalhar e servir, sem a conversão. As pessoas querem a alegria verdadeira, a vida eterna e esperança em Deus. Há que pregar Jesus Ressuscitado, com convicção, receber e dar, por contágio, o dom de Deus às pessoas, pela via do amor. Deus é amor e quer compaixão, obediência e não ritualismo. Quer o anúncio da fé, que actua pela caridade, levando o tesouro, em vasos de barro. A força do anúncio vem de Deus. A missão é árdua, mas a vitória é certa pois cremos em Cristo. A Diocese dedicou anos à Família, berço, escola, púlpito da fé, célula mãe da sociedade e da Igreja e à vocação ao ministério ordenado e à vida consagrada. No Centenário das Aparições de Fátima, meditámos o repto da Virgem Maria aos Pastorinhos: Não quereis oferecer-vos a Deus?

2.- Captar as pessoas para a missão, unindo-as, na meditação da Palavra de Deus, nos Santuários, levados pela mão de Maria a fazer a vontade de Seu Filho. Abençoo a ideia de, no Ano Missionário, louvar a Mãe de Deus. Há pessoas que, a partir de Outubro, querem louvar a Deus, na Capela da Senhora de Lurdes, em Vila Real, na Eucaristia do primeiro Sábado, e aos Domingos, recitando o Rosário. Assim o templo inacabado, seria o pulmão espiritual da cidade, um centro de oração, formação e reparação, sob o olhar materno da Virgem. É bom que a Adoração Eucarística e a Oração Mariana do Rosário se multipliquem. A reparação é bem-vinda. Há que seguir as normas da Igreja, desagravar os Corações de Jesus e de Maria, quando os escândalos nos envergonham. Há que cerrar fileiras, praticar boas obras, fiéis ao Evangelho, à Mensagem de Fátima e ao Papa, dando exemplo, fazendo penitência e pedindo pelos pecadores.

As Igrejas da Diocese estejam abertas à Adoração do Santíssimo Sacramento e também à veneração da Santíssima Virgem, com a recitação do Rosário. O cristão não vive, nem anuncia Jesus Cristo, sem a oração de acção de graças, sem a Eucaristia e o Domingo, e sem o empenho da caridade, em prol dos outros, em todas as circunstâncias.

A Igreja Católica assenta na Adoração do Mistério da Eucaristia e na veneração da Mãe de Deus. Peço ao Movimento da Mensagem de Fátima, às Oficinas de Oração e Vida, aos Cursos de Cristandade, aos Convívios Fraternos, às Equipas de Nossa Senhora, aos Jovens, aos Universitários, aos Pais e Mães de Família para abraçarem e promoverem a  Adoração do Santíssimo Sacramento e a Recitação do Rosário, para salvação do género humano e para maior glória de Deus e de Sua Mãe Maria Santíssima. Todos devemos cerrar fileiras por Cristo e Sua Mãe, como arautos do Reino e discípulos de Jesus.

O ardor missionário exige labor, oração, conversão do coração, prática sacramental, o arrependimento dos pecados, o amor e solidariedade, com os frágeis e excluídos. Há que ser fiéis, não ter vergonha de anunciar Jesus Cristo Morto e Ressuscitado, Mestre, Senhor e Pastor das nossas almas. Toda a Igreja é missionária. Ninguém fique de fora, nem deixe de testemunhar e viver a riqueza incomensurável de Jesus Cristo.

Que o Ano Missionário dê abundantes frutos de salvação. Encomendo-vos ao Senhor e a Sua Mãe, com o desejo que “a graça de Nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo estejam convosco”.

+ Amândio José Tomás, bispo de Vila Real

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