No passado dia 21 de janeiro foram tornadas públicas as nomeações de novos párocos para algumas paróquias da diocese. Este ato resultou da necessidade de uma reestruturação do Arciprestado do Douro II, decorrente da saída de D. Sérgio Dinis, escolhido para Bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança. Tal como acontecera anteriormente noutros arciprestados e acontecerá no futuro, estas reestruturações são inevitáveis devido à escassez de clero, ou seja, não há novas ordenações em número suficiente para suprir as carências. Esta é uma realidade da vida diocesana à qual temos de nos adaptar e encontrar novas respostas.
Esta reestruturação implica que várias paróquias mudem de pároco. É justo, antes de mais, um agradecimento pela disponibilidade manifestada pelos sacerdotes, bem como o reconhecimento pelo seu espírito de sacrifício e de amor à Igreja, tendo em conta que vão assumir mais paróquias e ter, portanto, um acréscimo de trabalho.
Nestas circunstâncias, é humanamente compreensível o sentimento de pena com a saída de um pároco. Mas, acima de tudo, deve prevalecer o sentido de Igreja e a atitude da esperança diante do futuro. As mudanças sempre fizeram parte da vida das pessoas e das instituições. Foi assim, ao longo dos séculos, na vida da Igreja, continua no presente e será no futuro. Pedimos as orações de todos e que as comunidades manifestem o melhor acolhimento e colaboração com os novos párocos.
Vila Real, 7 de fevereiro de 2025
+António Augusto de Oliveira Azevedo