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Conselho Presbiteral da Diocese de Vila Real – Comunicado final

Decorreu, no dia 15 de fevereiro, na Casa Diocesana do Clero, a reunião ordinária do Conselho de Presbíteros da Diocese de Vila Real. O tema central desta sessão foi a reflexão sobre a formação dos leigos, a realidade existente, as necessidades sentidas, os meios atuais e necessários à articulação da formação nas diferentes estruturas eclesiais: paróquias, arciprestados e diocese.

Antes do início da ordem dos trabalhos, o senhor bispo, D. António Augusto Azevedo, referindo-se ao relatório da Comissão Independente para o estudo dos abusos sexuais de crianças na Igreja Católica, disse que sentia profunda tristeza e vergonha pela realidade manifestada. Declarou o seu pedido de perdão às vítimas e a necessidade de a Igreja procurar acompanhar a todos os que foram feridos por esta indignidade. Acrescentou, ainda, que este é um tempo de purificação, em que a Igreja há de encontrar caminhos para a sua renovação.

O Conselho Presbiteral começou pela apresentação de contas relativas ao ano de 2022. A par da constatação de melhoria de resultados, depois de um período difícil de pandemia, foi reconhecido que ainda há muitos procedimentos a melhorar na organização económica das comunidades.

Acerca do tema de fundo deste conselho, a formação dos leigos, foi feita uma avaliação da realidade diocesana, onde se constatou a necessidade de valorizar o papel dos leigos como protagonistas da Igreja e a urgência da sua formação. Foi dito, ainda, que já existem estruturas como o Centro Católico de Cultura e os secretariados diocesanos, que muito têm contribuído para esta formação, assim como os diferentes movimentos laicais. No entanto, há que valorizar ainda mais estas estruturas e criar novos meios para a realidade emergente como formação bíblica, litúrgica, teológica e pastoral.

No final da sessão, o Conselho Presbiteral quis também manifestar a sua dor com todas as vítimas de abuso sexual na Igreja e, em particular, nesta diocese de Vila Real. Foi patente, nas manifestações dos conselheiros, a mágoa que sentem pela realidade expressa pelo relatório, agora tornado público. Foi afirmada, com veemência, a necessidade de encontrar todos os meios preventivos para que novos casos não voltem a suceder, de forma a que os espaços eclesiais sejam espaços mais seguros, acolhedores e fraternos, nomeadamente para com os mais jovens e vulneráveis.

Vila Real, 15 de fevereiro de 2023

Secretariado do Conselho Presbiteral

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